POR UM FRAGRANTE
POR UM FRAGRANTE
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Foi pego na hora exata da fatalidade obstante,
Numa bebida refrescante como de refrigerante;
Do escondido beijo sedento de suspiros ofegantes,
De uma máquina fotográfica ou por um olhar repente.
Da imagem reluzente rápida a algo absorvente;
De uma câmera filmadora ou de uma aumentada lente,
Dos ligar das luzes fluorescentes ou incandescentes;
Refletores a registrar algo na luz que intervém a brilhar.
Pela percepção de uma privacidade que está por acarretar,
Ação daquilo que não se espera pra surpresa pegar,
Da segredada ação que está por se revelar;
Do oculto horário pelo imprevisível vindouro pra surgir.
Do mais alto andar que temos acima pra subir,
Do que está dentro a pronto pra a qualquer hora sair;
Xaradas citadas pra quem distraído poder cair, desvendar e sorrir;
Imagens registradas de uma rápida e pega aparição.
Da hora exata a pegar na espera da aplicação,
Realidades de um mundo sobre a sua repercussão,
Dos acontecimentos que ocorrem sobre a inesperada intenção;
De um modelo de funcionamento por um mecanismo operante.
Por ver fatal o proceder por um mesmo instante,
Das luzes que reluz iluminações nos fachos brilhantes,
Raios que rabiscam o céu com linhas lacrimejantes;
Do que pra frente vai como de alavanca no proceder a diante.
Daquilo a pegar na sua hora de um inesperado ou esperado fragrante.