POR UMA REMODELAGEM

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Voltarás ao ponto de partida a ignição que vislumbra o início;

Luzes que refletem reflexos primórdios a circunstâncias daquilo de que é fictício;

Linhas a cada linha de costurar alinhavando os vínculos das pernadas,

Repensados silêncios despertador dos ruídos apontados no oculto das caladas.

Verás tu ontem nas mudanças das transformações por jornadas,

Do colorir para uma nova fisionomia a que todos deva mostrar,

Roupas novas nas vitrines em ofertas para as compras acionadas,

Do que de renovador a inovação carece em feições mudar.

Vislumbro daquilo de bom que desperta os resquícios,

Digitais registram atuações autuadas pelos verídicos indícios,

Sombras companheiras daqueles que a sós persistem em andar,

Voltas circulares que remetem boas-vindas a quem pensa de longe em voltar.

Dos restos as sobras de um mundo viável prezo a algo como proporção,

De quem deva chegar a que antes deva bater palmas em algum portão;

Assombrações inimagináveis as esferas das ordens de escondidos porões,

Tatuados nas paredes das saudades introduzidas as diversas conversações.

Reativando um sentimento pelo local que a algo deva alguém esperar,

E verás tu ontem por um conto oral que alguém cisme em contar;

Ponto a ponto das horas que o tempo adiante faz passar,

Retornos das estradas circulam as voltas indicando a retornar.

Remodelagem a que faz como dogma de iniciativa pra alguma coisa fazer mudar,

Saudades daquelas que talvez ressuscite algo que foi de profundo pra de dor matar.

Retornos que traz de volta o que se foi determinado pra não mais voltar,

As voltas insinuam as distâncias a quem de lembranças esteja por algum lugar a chegar.

Em uma nova roupagem reestabelecido em um canto a que não irá me encontrar.