FILOSOFORMAS
FILOSOFORMAS
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
De tudo quanto são formas ditam as regras,
Carretos cronometrados as quantidades datam as entregas;
Dos que negociam das escuridões das visões cegas,
Do quadrado por seu tamanho estando no espaço a algo que se esfrega.
Redondo a dar voltas por ângulos das muitas pregas,
Designes esculpidos artesanalmente a uma inspiração de entrega;
Corridas disputadas pela disponibilidade de um pega,
De todo um esforço pelo peso crucial que a força carrega.
Vagas disponíveis da colocação que da intervenção a emprega,
Apostas como de números descritos as viradas das distintas megas...
Formatos fora as formas considerados as exatidões como das bodegas,
Tonéis alcoólicos dos balcões dos bares a tragos das adegas.
Valores somados das cédulas ou das moedas,
Gritos altos a afetar as cordas vocais dos decibéis das goelas,
Da luz da iluminação de um pavio aceso de uma vela,
Do amor que contém um casal aglomerado como a uma cela.
Como a moldura desenhada combinando a feição de uma tela,
Paisagens que representam os vestígios artificial das aquarelas;
Do homem com a mulher que formam um todo a sequelas;
Da união que de um atado nó num compartilhamento conotação a cela.
Da direção de um olhar em função a ele, ou mesmo a ela;
Do mover pra frente mecânico a manivela,
Da reputação causadora da pessoa feia para a pessoa bela,
Suporte fortalecido a imersão de apoio de uma arruela.
Observações expressivas e irrepreensíveis das querelas,
Filantrópicos esboços a rebocos das estátuas sentinelas,
Formatos expostos as trançagens das vira voltas das tramelas;
Filosofando as formas como definição de arte resolvidas as inspiradoras quimeras.