MANHÃ TÃO LINDA
MANHÃ TÃO LINDA
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Amanhece o dia
Os primeiros raios de sol enobrecem ainda mais a matização,
Ensaios embalados pelas dinâmicas da animação;
Janelas abertas esbanjam humor por uma bela canção.
Um olhar a alcançar pelas frestas a imensidão que está apraz pelo lado de fora,
Pés de embaúbas insinuam um melindroso pica pau à exercer o seu dom;
Coisa boas nas casas harmônicas que por barulhos mostram que lá alguém mora,
Por pássaros alegres, afinados, buscam a perfeição aprimorando o seu extasiante tom.
É o alvorecer simpático de um novo dia,
Pencas por cachos de bananas maduras as regalias,
Ninhos no mais alto das árvores pra um passarinho morar,
À um louva Deus com as mãos juntas que estão com o seu orar.
Roupas nos varais as raias estendidas,
Águas correntes ou empoçadas por enseadas que a fazem a ser contidas,
Muitas alegrias que os raios de sol transforma uma luz que está ao alto a mais subir,
Dos fracassos do azar que estão pronto pra salvação a emergir.
Sementes espalhadas pelas semeaduras a brotar,
De uma nova vida que surge a expectativa de quem a algo está a esperar;
A perder a esmo o tino no infinito olhar,
A opção exata do que se há para o amor profundo a amar.
Nas alegorias animadoras das crianças a brincar,
Córregos que percorrem valas pelos bosques a exaltação;
Realidades virtuais inebriadas as pensáveis alusões,
Das rodas que circulam a dar voltas a envolto girar.
Nas primeiras horas do dia
Abundância que esbanjam números de maior parte nas regalias,
Madrugadas longas dos enamorados que avistam os dias nas ruas por lindo amanhecer,
A voltar pra casa no último gole da boemia que está em um balcão pra se beber.
Nas folhas verdes que ventilam os ventos nas folhas da bananeira,
Joalherias com as suas preciosidades das vitrines costeiras;
Do cheio a estar desgastar até não ter nada a uma composição vazia;
As alegrias das belezas que as exposições expõe ilustrações a astronomia.
Das estrelas que brilham cores nas luzes a espelhar,
Céu vertente dos reflexos a reluzir a hora de os espaços vir a clarear,
Brisas que despontam movimentos de uma ventania,
Plumas que flutuam as espumas por surgir o dia, em um novo dia.
Primeiros raios de sol a despontar nas encantadoras alegrias,
Enriquecendo a matização que estão a algo a deliberar,
Dos exílios nas voltas a que estão a liberar,
Do que guardamos como estima a uma futura serventia.
A ressurgir nas manhãs das primordiais estâncias as amadas companhias,
Nas primeiras horas que surgem ao raiar o dia.
Manhã tão linda,
Resplandecer da felicidade ao cume da alegria.