POR UM ASPECTO
POR UM ASPECTO
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Tenho a ligeira impressão que tem gente chegando,
Dentre as suspenses de um mundo imprevisível,
Passos segredados as escalas introspectível,
Dos barulhos de que há alguém assoviando.
Aparências igualitárias das impressões daqueles que vem andando.
Materiais de embrulhos como que de presente,
Reflexos espelhados as imagens de algo incoercível,
Da transparência por aquilo que deva se tornar visível,
Desejos incontroláveis pelo sadio a se passar por doente.
Nas diversas obras primas como expoentes,
Das clarezas a exatidão do que está visível,
Desgraças que personificam os heróis sobreviventes,
Preços absurdos as marcas da estirpe acessível.
Do que temos pra comprar como de encomenda,
Servidão a intenção pelo que está à venda.
Aguardos expostos aos sobreavisos das esperas,
Do alvo que escapa do acerto por uma imprecisa mira de quem a erra.
Tendo algo estranho e imprescindível,
Inexprimível a peculiaridade de qualquer tamanho;
Labutas compensadas pelos seus ganhos,
Dos limites compensados aos tamanhos dos seus níveis.
Uma expectativa surpreendente,
Como alusão a todos o sentido coercitível,
Confusões sobre algum tumulto perceptível,
A alguma aparição como de algo supostamente aparente.
Nesta ligeira impressão que serve como reagente,
Tensões que comparam todos a uma só gente;
Idênticos como de comparação a refletir a uma lente;
Inexpressível como que de real a convincente.
Por qualquer aspecto alcançado pelo que dá como de possível,
Da combinação a se tornar como que de coerente,
Olhar preciso a visão que exprime como de aparente,
Pelo ponto de vista a estância da confrontação a que está permissível.
Presença, coerência a impressão da marcação coercitiva a condescendente.