AOS VELHOS TEMPOS
AOS VELHOS TEMPOS
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Vou rever vários nomes pelos paredões das ruas,
Sobres imortalidades por sentidos que rumam a tinos,
Daquilo de opção por se escolher a seu destino,
Levitando como pluma que as imensidões a tudo flutua.
Próximo deste tempo que estar por passar a hino,
Praticas que a intervém a algo que consolidada a flua,
Pobrezas que se diferenciam daquilo que e considerado como fino,
A prestatividade que é marcante por toda a vontade que a razão atua.
Das diversões das diversas casas ou salões das badaladas festas que a nada a substitua,
Lugares que são de visitas para as novidades a algo de mezanino,
Como dos bailes a roupa bonita a vontade de quem a sua escolha a usa,
Danças que a alguém a mancha com uma nódoa a cair por sujar a blusa.
Dos bailes das músicas longínquas de um tempo puído,
Dos descartes das hediondas regalias postas as armações que dos interesses a desusa,
Do se achar algo aquele a que estava aos destroços perdidos,
Varandas as extravagâncias as marcas manjadas por estar extrusa.
Com cadarços bailando solto desamarrados no seu sentido contínuo,
As samambaias nas varandas a forma decorativa como cacho de uva,
As formalidades a racionalidades dos seres como de beduínos,
Dos trabalhos compromissados que muitos a usavam por se proteger como uma luva.
Se levantando quando se pensava que estava caindo,
Das louças por suas belezas pelos desenhos nos meios das suas curvas,
Das mensagens das saudades de alguém que está partindo,
Ou indo as margens das estradas que estão por estar sobressaindo.
Dos vasos de plantas com flores eu enfeitam as janelas com os seus pinos,
Cerâmicas de barro como de alguidá, cuias, panelas ou cuités,
Tramelas das raridades de que a elevam como de um sublime primo,
Caminhadas, pedaladas ou corridas denominadas como de rolé.
Dos veículos nas suas garagens por passagens largas ou estreitas por pé,
Velhos tempos dos casarões com móveis rústicos as luzes que estão luzindo,
Das esperanças elas expostas as certezas de cada fé,
Flores que cada manhã estão sempre se abrindo.
Lembranças grudadas nas paredes das pedras feito crostas tinindo,
Feitos marcas desbotadas ou encardidas das vidas que estão a novidade parindo,
Das poeiras dos tempos impulsionado a cada pontapé,
Pelos velhos tempos como duelos de palitos pra picolé.
Aos velhos tempos instituídos a frente reincidente do presente revés.