TEMPO E PESSOA
TEMPO E PESSOA
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
O que foi feito ontem pelo que a interatividade ressoa,
No que tudo parece a uma ave que voa,
Daquilo que as convulsões a algo acontece,
A alguma coisa que acontece a aquilo que envelhece.
No que no tempo a alusão das imagens transparecem,
Dos reflexos que ficam as imagens das estremeces,
A qualquer tempo comparado as atitudes das pessoas,
A autenticidade por qualquer coisa que se penetra ou que se coa.
Dos atos a qualquer subjeção ruim que que seja boa,
A lembranças em que jamais da saudade nunca se esquece,
Das navegações daquelas que banham luzes assistidos das proas,
Abalos que faz das construções os ruídos que estremece.
Das temperaturas que derretem camadas pelo extremo de alguém que soa,
Do tempo que passa as horas estáticas que nos momentos destoa,
Orações que fazem pedidos ou agradecimentos através das preces,
Dos rostos aparentes que espantam quando a cada um se conhece.
Desocupação as vagas horas de que se está a toa,
A que não se tem nada pra fazer pelos comodismos das pessoas,
Formação de uma ação no tempo que a algo escoa,
Nervosismo que desponta drasticamente a feição de cada estresse.
A temporalidade exposta abertamente por cada pessoa,
A uma grande obra que a verídica cultura enriquece,
Restos como de larvas a despontar na erupção de um Cracatoa,
Por dimensões de um mundo profundo, imenso em espécie.
Do tempo que na demora uma rapidez a voa,
Pela estranheza em que a aparência a nitidez alguém a desconhece,
Das delícias dos sabores a se comparar a uma apreciada broa,
Por lembrar a aquilo que a alguém tudo se esquece.
Pelo restante de tempo das demoras a uma viagem a Samoa,
Pelo sol que surge quando o dia amanhece,
Pelos instantes usuários as sombras que aparecem,
Aos princípios operantes das vozes que fazem sons que pelos barulhos escoam.
Dos tempos que faz e trás a vida,
Das cerimônias das coroações sempre queridas,
Da vida que leva e sobrecarrega a cada destino,
Desencarrilhando a cada desandar por inúmeros desatinos.
As asas de uma detalhada coisa boa,
Da aparência por quem tem uma boa apresentação a hino,
A realeza que serve a ocupação de um status a fino,
As badaladas desassossegadas de um balançado sino.
Dos parentes por se aproximar por tio, sobrinho ou primo,
As luzes que escurecem o tempo quando anoitece,
Pelo antes que foi ontem para o agora do que se é hoje a pino,
Ao tempo que passa pelo que a cada sorte a algo de novo a padece.
De uma sombra ou sobra de um tempo por uma coisa boa,
Neste tempo por obrigação a objetividade de cada pessoa,
Pessoa ou tempo que de direção pode perder o seu tino,
As sombras que reluzem símbolos aos sustos estes vespertinos.
Que vem de um tempo ou de uma pessoa,
Aquilo de ruim a transpassar como coisa boa,
Da idade que a cada comemoração a transcrição de cada um rejuvenesce.
Do presente do agora a algo que se acontece.
Do tempo que corre daquilo que a cada hora se escoa,
A pessoa que refugia longe na estância que aos poucos voa.
Das riquezas que dá avareza camufla algo escondido,
Pelo que se aprende naquilo do que se foi lido.
Como de aumento naquilo do que se foi diminuído,
Dos bramidos que de barulhos ruídos a ressoa,
Por tudo da vida que a ótica a vem sendo assistido,
Do exatidão do tempo e da proposta de cada Pessoa.