Vivo a desaprender...

Vivo a desaprender as coisas importantes da Vida.

Ontem descobri que desaprendi a ter Esperança.

Lembro-me de quando eu a tinha sempre cá comigo.

Era minha amiga das horas boas,

E inseparável irmã das horas ruins.

Pois é, esqueci-me desta boa companheira.

Achei-me crescida e logo, independente.

Mas, ontem, reaprendi a tê-la,

Reencontrei, por boa dose de misericórdia

De meu Sábio Mentor,

A minha amada e esquecida Esperança.

Não largo-a mais,

Ou pelo menos, assim o pretendo,

Que agora, sou outra, sou nova, sou antiga,

Sou Esperança

By: Marta Santos Almeida: 08/02/2012