À LIBERDADE
À LIBERDADE
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Imenso é o céu por um olhar que plaina relevante,
Voando por bem alto as asas livres a flutuantes,
Encorajamento pelo ar dos astros significantes,
Nas espumas que pelo assopro sobrevoam prisões rompantes.
Por se querer fazer o que aparecer como tripulante,
Pelo sol de cada vontade a diversidade viajante,
Pelos dias as correntes das emendas mirabolantes,
Dos caminhos que a levam a todos os rumos que são como optantes.
A passar por algum que seja o caminho itinerante,
Ruas, calçadas ou estradas, finitas ou infinitas, causticantes,
Que rumam pra qualquer lugar imprescindíveis como operantes,
Pelos passeios pra se divertir na brincadeiras ofertantes.
Dos barcos a velas por rotas navegantes,
Gaivotas a sobrevoar soltas por imensidões avante,
Crianças contentes a pular a promissoridade marcante,
Pelo que carregam a aprender como berrantes.
Descobertas por novos e inéditos horizontes gestantes,
Lutas que propõe a vencer algo como obstante,
Novidades pra se contar por todo instante,
Algo pra se achar a sorte doravante.
A ideais de concorrências a disputas constantes,
Das balas ou bolas, divertimentos as impulsões muitas das vezes bastantes,
Dos enfeites ou livros emparelhados pelas estantes,
Abrindo espaços a que são oportunos a porção consertantes.
Flores que desabrocham sorrisos por cada instantes,
Do se levantar e seguir por trilhas caminhantes,
Recitando poemas as iniciativas praticantes,
Passagem a alargar o que está por dimensão de transplante.
Dos espaços que se há para voar a cada canção que se cante,
Soltando experiência as atitudes iniciantes,
De como vai ser ao que poderá acontecer de restante,
Do céu a olhar o que sobrevoar de retirante.
Pela liberdade que cada um possui a sua decisão mandante,
As imensidões que ficam por bem distantes,
Caminhos abertos por cada escolha mutante,
Arbítrio da praticidade na abertura que está a interagir por mediante.