EXTRATERRESTRES
EXTRATERRESTRES
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Em uma nave espacial pousou uma criatura cabra da peste,
Pra um filme a uma escrita habitual transformada pra rupestre,
Bom atípico as multidões das passadas dos amedrontados pedestres,
Por suas estirpes dos espaços siderais as formas das suas vestes.
Um ser organismo das aparências de uma criatura silvestre,
Numa figuração diferenciada a todos os atribulados testes,
Numa invasão na terra dominando por trópicos de lestes a lestes,
Dos sonhos que interagem as copulas das alturas sobre intenções dos mestres.
Das suas aparições as ficções cibernéticas das dimensões lestes,
A infestar vetores as contaminações que trazem as pestes,
Por cada planeta as suas visitas dos poderes dos Orestes,
Das caatingas das secas por cada parte deserta do nordeste.
Comerciais que anunciam produtos como de pastas a canivetes,
Dos extra-poderes de ressuscitar algo como de produzir confetes,
Das normas introduzidas as ditaduras por cada cassetetes,
As crendices daquilo que crer vem ângulo que cada um a submete...
Daquilo que se pode pagar ou emprestar através de um cheque,
Refrescâncias que ao menos controla a temperatura sob a fricção de um leque,
Dos recursos tecnológicos que são usados a prontidão dos hashtag,
Deste ser de um outro planeta que aqui de grandeza a tudo consegue.
Ritmos como de um rock, samba, clássico ou reggae...
Caminhos que de um futuro a superstição pra tudo segue,
Do apanhar daquilo que a alguém de alguma coisa a pegue...
Da aceitação indulgente de realização que pra tudo a consegue.
Dos capacetes as suas roupas atípicas as suas vestes,
Armamentos espaciais usados nas batalhas como ilusórios testes,
De tomar sempre a terra como de tudo que é silvestres,
Na artificial insurgência de aterrissar mandante neste globo terrestre
Os inescrupulosos invasores extraterrestres.