É UM PRESSENTIR
É UM PRESSENTIR
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Sinto algo estranho e indefinido,
Impessoal a imprevisível,
Que por alguns sintomas deve haver ou surgir algo;
Poderá haver surpresas como atos de supostos fidalgos,
Dentre as causas consequentes das abstenções que transmitem um salutar calmo,
A tudo que é de suspense que age como indescritível.
Sinto sim !
Num vazio ou cheio, fechado ou aberto,
Atitudes de boas que apostam naquilo que é sempre certo,
Num espaço grande ou menor, útil ligado ao agradável.
Por um infinito do óbvio a que não tenha um fim inimaginável;
Por ser feio ou horrível, desinteressante ou vulgar: vá por lá...
No que possa ser pelo que se produz um: sei lá.
Pequeno, minúsculo ou diminuto,
De grande, maior ou enorme a cada atributo,
Algo que submete ao que não se identifica,
Trepidações a despedaçar a pedra a uma brita.
Por algo que alguma sensação tenta delatar,
Intuições alertam alguma coisa a avisar,
Do que possa ser a aquilo que se tenha pra desvendar.
Que está escondido pra que se possa achar.
Se vem pelo caso do inesperado acaso,
Adiantado ou as pressas por estar atrasado,
Suscitam intervenções daquilo que possa acarretar.
Suspenses sobre as abstinências do preciso encontrar.
Sabe lá ?
Pressinto sem ter que olhar.