PREMEDITAÇÃO
PREMEDITAÇÃO
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Na vez da espera talvez no que sonho tanto,
Mar de rosas talvez!
Talvez sonhando com o corpo todo coberto de lama,
Todo imundo de detritos impregnado;
Pesadelos pelas horas aterrorizantes dos espantos.
Com tanta gente querendo me pegar,
E eu me refúgio correndo ou voando.
Pela boa vontade de quem quer a algo ou a alguém ajudar,
A que de fraternidade tudo está dando.
Ser certo sem desvio muitas das vezes adianta!
Adianta ter méritos por ser um preferido,
Além do mundo que imaginamos a uma planta,
As pétalas de uma flor como passarela a um desejo querido.
Planos que se expandem desmoronando obstáculos,
No intransponível transformando em possível,
Das rosas brancas a suscitar longetividades pelos seus tentáculos,
Dentro de qualquer escuridão do invisível a visível.
Daquilo que está por se acender ou resplandecer,
Caminhos livres por fronteiras que estão a ampliar,
Pelos esboços dos prêmios a que tem que transparecer,
Daquilo que temos de vencer por algo que está pra se desbravar.
Mar de rosas brancas ou da cor preferida,
Das flores que estão pelas luzes do sol a clarear,
Oportunidades que surgem a amplidão de diversas vidas,
Júbilos das vitórias de que restamos de heróis a comemorar.
Talvez no que eu sonhe tanto,
Por um mar de rosas por sua vez;
Tanto, a ponto de romper dos números de um a passar dos três,
Transpondo aquilo que há a frente pra se realizar.