Por que me renegas?...
Por que me renegas?...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 17/novembro/2017 – 17h: 17min
Louvados são Meus nomes,
Única é a Minha grandeza,
Benevolente a Minha bondade,
Gratificante é o Meu amor;
Dei a ti o livre arbítrio,
A razão e também a emoção,
O 'sabor' dos sentimentos,
A vida como Dádiva pura;
Não lhes neguei os prazeres,
Seja da carne, como d’alma,
Dei-lhes o viver pelo pai,
Acolhido no ventre da mãe;
A Terra que lhes recebe,
Oferta o alimento plantado,
O frescor d'água e do ar,
Na partida o chão acolhedor;
Maravilhas palpáveis aos olhos,
O cantar alegre dos pássaros,
A exuberância do 'nascer' do dia,
A magia no 'despertar' da noite;
Ensinamentos, bondade e paz,
Caráter, a honra e a dignidade,
Solidariedade, piedade e justiça,
Compaixão e caridade no coração;
Solicita 'Este' pouco de ti,
O mínimo de generosidade,
A mão amiga real e acolhedora,
A amizade sincera, o abraço;
Que não se 'alimente' dos pecados,
Da falsa luxúria que 'rouba' a humildade,
Da vil ganância que 'aniquila' as atitudes,
Do poder que corrompe e lhes apodrece;
Da nobreza do recíproco amor entre irmãos,
Do respeito entre pais e filhos tão ausente,
O egoísmo que isola e lhe adoece o corpo,
A indulgência que o faz abolir de seus atos;
A lisura nas ações para consigo e o próximo,
A honestidade que deveria ser regra d'ouro,
O exemplo a não se quebrantar nas adversidades,
A confiança inabalável e a Fé que não teme o medo;
Mesmo assim escolhe a tudo negligenciar,
Perder o brio da sua condição de mortal,
Intitular-se 'deus' de si e d’esta existência,
Imortalizar-se na riqueza, no falso glamour;
Embevecer das frivolidades e das tolas banalidades,
Contaminar a própria essência que lhes faz habitar,
Não se preza e se faz, pois promíscuo e libertino,
Impuro e sem mérito, ganancioso e pérfido;
Almeja ao reino que lhes é falso enquanto em vida,
Crê ser preciso e engana, rouba e até mata ao alheio,
Crendo que estes são os princípios d'um viver correto,
Levar vantagem, iludir, fazer do mau caráter bandeira;
Arde enquanto vivo no deleite de suas atrocidades,
Vegeta na blasfêmia de suas escolhas sem sentido,
Bebe d'água podre do rancor e do ódio que os envenena,
Na perfídia que o paraíso é o passageiro tempo do viver;
Vende-se de corpo, muito mais d’alma em ignorância,
Cospe e pisa sobre o bem maior ofertado pelo Criador,
A oportunidade do aprendizado que o elevaria depois da jornada,
Abriria as Portas do real plano na Boaventura da eternidade.