Libertar-se é preciso...
Libertar-se é preciso...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 21/outubro/2017 – 13h: 48min
Caminhe o quanto possa contra ou a favor do vento,
Sabendo que ora 'este' poderá lhe açoitar firme na face,
Consciente que ora 'este' se fará como carícia na frágil pele,
Atento que nem sempre se estará em puro equilíbrio;
Ouça, observe e absorva a beleza mágica da natureza,
Aos seus muitos sons e inusitados atos e movimentos,
A força da sua fúria, como a brandura de seu silêncio,
Seja em instantes de êxtase ou em momentos de reflexão;
Beba d’água da vida, esta abençoada Dádiva do Criador,
Líquido 'este' que todos indistintamente precisam e poluem,
Saiba bem do seu valor e da falta de respeito, pois praticada,
Um bem essencial, a seiva da existência e tão desprezada;
Alimente-se dos frutos plantados que nascem da Terra,
Conheça a dureza da lida diária e de quem o faz produzir,
Tenha sempre consigo a nítida consciência e o bom senso,
Enquanto, infelizmente outros tantos desperdiçam;
Capte e sinta as dores físicas, emocionais e d’alma,
Traga-as para o seu ser e assim busque acalentá-las,
Pouco a pouco lhes dê um novo olhar, o entendimento,
A chance justa de se 'libertar' d’aquele que se faz sofrer;
Nem sempre é tarefa fácil, pois romper as amarras,
Algumas vezes as cicatrizes são bem fortes e viciam,
Ainda quando 'sangram' e 'ferem' entre passado e saudade,
Contudo o 'sábio' tempo fará o seu papel e dará a alforria;
'Criar' a escravidão é mais simples do que se pensa sair 'desta'...
Sendo assim nem sempre se percebe o que faz ou fez,
Quando se consegue 'abrir' os olhos da mente faz-se tarde,
Porém, não impossível d’um recomeço e então 'despertar';
Cada qual é uma infinita mescla de mistérios e clarezas,
Nos pensamentos, nos sentimentos, nas emoções e sensações,
Pensa-se conhecer como a palma da mão que aplaude ou sangra,
Mas de certo prefere se 'esconder' nos medos a ser feito coragem;
É preciso seguir adiante, seja a que tempo for 'este' não volta,
Como o soprar da brisa tranquila ou em violência vinda do mar,
Como no azul límpido do céu ou no cinza d’alguma tempestade,
Por que enfrentar as adversidades é vencer ao próprio interior;
É entender que para que o viver seja pleno é preciso renascer dia-a-dia,
Ter em si a conduta dos bons princípios, o respeito a tudo e a todos,
Não temer jamais, mas conhecer a prudência e saber, pois discernir,
Ser o vento das próprias transformações e 'alimentar-se' da Fé.