Revolta da Passarada

Amanheceu mais um dia

A mata encantada estava estranha

O que era feito com alegria

Hoje estava numa apreensão tamanha.

Sabiá saiu sobrevoar a vegetação

Com os olhos atentos às novidades

Mas para sua pura frustração

Não viu nada na verdade.

Mas logo os seres da mata encantada

Ficaram sabendo o porque da apreensão

Algumas aves estavam revoltadas

Por ver tanta maldade e destruição.

O Canário da terra, ave bela e cantadora

Ultimamente via sua espécie desaparecendo

Pois eram vítimas da crueldade caçadora

Que sua família viviam prendendo.

Curió muito triste, lamentou o ocorrido

Mas vivia a mesma crueldade

Seus familiares eram apreendidos

Com requinte de ganância e maldade.

Dona coruja reclamou revoltada

Sem enxergar bem na luz do dia

Usou da palavra e falou empolgada

Chorou diante de tanta covardia:

-Algumas pessoas ruins e sem consciência

Matam animais, aprisionam passarinhos

Como se eles fossem inimigos com potência

Querem tirar todos dos seus caminhos.

Mas se continuar assim, certamente no futuro

Ficarão sem os pássaros com cantos

Consequências de um povo imaturo

Que pena, deixe me ficar no meu pranto.

Pode ser utopia minha gente

Ou outra forma de qualificação

Mas é hora de pensar conscientemente.

E parar com tanta destruição.

Pode ser bonito, ver pássaros nas gaiolas

Para apreciar seu canto e show de cores

Mas eles nasceram para serem livres

Punição para os cruéis caçadores.