TOPADA

TOPADA

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Quando inesperadamente um obstáculo surge no chão,

Arrancando o tampão do dedão do pé,

A Atenção se esquece do ambulante que fala em voz alta olha da venda do seu picolé.

Calçados de que ninguém aguenta com o cheiro do seu chulé,

Dos mais vistosos aos mais pobres que supri as necessidades como da ralé,

Deitado as marcas de que um cansaço alarma a dor por muito tempo de pé.

Numa determinação do imprevisível daqueles que renegam a fé,

Dos sustento de quem tira ou tropeça por uma ponta ou tripé,

Espaços vagos desapercebidos a moldes por impulsos dos vãos.

Das marras de que se tira por se conceituar a um cão,

Encostar ou tocar a apressados esbarrões,

A produtos que comportam em sua quantidade nos vasilhames como latões.

Voos rasantes que flutuam com os aviões,

Dos mocinhos ou dos vilões,

Saltos que salvam das inflamações.

Andando nas ruas calçadas de calçados nos pés,

Grifes que reinam aos fantasmas das isenções,

Daquilo que de macio reconhecemos como de filé.

Das topadas a arrancar os tampões do dedão maior do pé,

Dos compromissos a quem tudo quer,

Do sabor da preferência do melhor doce ou a picolé.

Machucados insensatos das voltas por um rolé.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 16/09/2017
Reeditado em 16/09/2017
Código do texto: T6116010
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