De tiques e chiliques
Eu vivo nos tiques
e morro nos taques
das horas chiques
e seus badulaques.
Vou na roda do tempo,
arrasto-me nas ondas do ar.
Voo por um céu limpo,
ou um ninho para pousar.
Eu morro nos taques
e renasço nas traves
de um tempo istmo
prenhe do ataque.
Permaneço no enlace
Desses muitos chiliques
dessa gente chique
com esses oprimidos.
Desses oprimidos
que não se tocam
que não se mesclam
nos mesmos tiques.