MORTO-VIVO

Aqui jaz,

no sarcófago pulsante,

o jovem errante

domador de sorrisos.

Olhos imprecisos

miram belezas,

luzes donzelas

no fosco da dor.

Não há maior horror

do que morrer

antes de atravessar

à outra margem:

Viver feito

tudo que antes havia

no peito

fosse apenas

miragem.

(in SUBLIMAÇÃO, Mottironi Editore, 2016, p. 48)

Eduardo Jaques
Enviado por Eduardo Jaques em 07/06/2017
Código do texto: T6021265
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