POR UM ACASO
POR UM ACASO
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Por uma imprevisível cognição,
A uma norma irrepreensível,
Talvez sem demora ou previsto a nível,
Pelo poder do acaso ao que aconteceu.
Coincidente a uma maior altura,
Capaz, a que pode remover com o tempo,
Como adiantamento ou com atraso,
Pelo dever ao que se procedeu.
Pelo que pensar as circunstâncias de uma específica estância,
Quando menos se esperava, surge um acaso.
Do que se encontra por uma curta distância,
Das prestações que cometem dívidas por seus atrasos.
Não, nem imaginar que algo poderia acontecer,
Por longos tempos por desfechos ocasionais,
Daquilo que se subtrai pra menos,
Ou que aumenta tudo pra logo ainda mais.
Tinha que ser por algo que a fez distrair,
Horas que concluem aos grupos dos instantes,
Caminhos por lugares itinerantes,
Do que tem pra parar ou motivo pra seguir.
Uma colisão engarrafa o trânsito em plena estrada,
Multidões que tumultuam as peregrinações,
Gestos praticados nas algumas ou todas insinuações,
Degraus que rumam pelo subir de uma estrutural escada.
Pelo que ao que se pode esperar,
Pelo que se houve à houve,
O que passa vai a que passa,
Como de promissor prosperar.
Por um velho caso a prazo,
Uma antiga história ou estória a consolidar.
Não por haver algum lesivo de um arrazo,
Coincidência ligada ao tempo gestante,
Como uma maior que enorme surpresa,
Aconteceu sim, por um acaso.