BRISA FRESCA DA NOITE
BRISA FRESCA DA NOITE
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Brisa fresca da noite,
Que em todos os rostos vem a sorte se banhar,
Abrangendo todos os bons climas das estações modernas,
Numa determinada época em que toca a dança,
A animada festança de muitos pássaros a cantar.
Numa melodia cadente e excedente,
De uma organizada festa a realizar,
De um entoado ritmo dos balanços a iluminar,
As muitas baladas que esbaldam alegrias por turmas alegres emergentes.
Nas cantigas das modas numa musicalidade que está por se elevar,
Nas amplidões das rodas que estão pelos seus giros a girar,
Gritos de quem está em silêncio esperando a hora pra brincar,
Com os seus escolhidos casos pra se circular por todo o seu desejado lugar.
Por toda uma hora pela clareza do amor pra se gostar.
A elucidar pelos mesclados toques aplicados por qualquer lugar,
Corpos que estão por se desnudar,
Truques das mágicas que estão por se desvendar,
Trotes daqueles que servem pra alguém a enganar.
Dos tratos servis a que ou a quem, se lidar,
Desfrutes daquilo que se têm pra se aproveitar,
Pelas desrespeitadas trutas a que está a aprontar,
Receber daquele que tem pra dar.
Da escuridão da noite empretecer,
Nas clarezas dos dias que estão a iniciar,
Rumos pra ninguém nesta noite se perder,
Numa real sombra que encanta os lumens a brilhar.
Surpresas que estão a acontecer,
Nas ladainhas das preces que estão por se rogar,
Vigílias pela fé do que está por se acreditar,
Pelas imagens que estão a ponto para se ver.
À tudo que o sucesso aborda pelo que está a tocar,
Ou nos atos processuais a que se proceder,
As mensagens que estão as riscos por se ler,
Nesta imensidão da noite a saudade daquilo que está por se lembrar.
Nesta brisa fresca desta deslumbrada noite,
Que está pela relação que propõe por se encontrar,
Estrelas que despontam no seu longe a brilhar,
Tristezas que as vezes surgem a massacrar como algum açoite.
Pelos itinerários perdidos a algo no seu visível transparecer,
Destinatários que perambulam até aonde desejam chegar,
Pelos ritmos das danças as fianças de quem vê o dia amanhecer,
Pela vontade de ir embora que nunca diz a que esgotar.
Numa extensa roda que se tem para girar,
A energia que se solta pelo seu extroverter,
Prazer por alguém a outrem conhecer,
Desmaios de quem a extravagância foi a esbaldar,
Pela trajetória de uma linda noite a cursar,
Os cios por não se controlarem no que se prender,
Por perder o que se ter,
Vontades a que se conter a não se entregar.
Daquilo que se tem pra se entreter,
Luminosidades da lua a tudo brilhar,
Dos suores dos corpos que estão por embevecer,
As festas das ruas animadas a fazer pular.
Nesta brisa de uma fresca que vem transparecer,
Na brisa fresca da noite que está a imperar.
Brisa fresca da noite neste lindo luar.