VAZIO

VAZIO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Perdido aspecto no retrospecto desocupado,

Na triste memória de um enfermo doentio,

Por entre as multidões das pessoas e entrelaçados pares,

E por entre as evasões dos desocupados lugares, por quem morre de frio.

Numa extrapolada missiva esvaecida a alguma semelhança,

Por onde uma velha roupa embrulhada em uma trouxa,

Recebe empurrões desapercebidos,

Nas diversas trombadas que estão pelas ruas almejadas por alguns desvios.

Nas pressas apressadas dos estrambelhados vadios,

Perambulados pelos vícios a atos desestruturados pelos penados arredios.

Seguindo pelas ruas aos colapsos dos negócios que alarmam os pios,

Permitindo que águas desçam soltamente pelos leitos dos rios.

Nas últimas circunstâncias dos acontecimentos em desafios,

Longe ou próximo dos casuais rodopios,

Por onde estão abandonadas as construções longe dos chiados,

Permanecendo intactos objetos inanimados as estâncias que estão presas a um fio.

Nas escapulidas desocupações dos abandonados espaços,

Que resultam nas oportunidades ou nas reciprocidades,

De que se perde de algo ou alguém por embriagados brios,

Nas vastas devastações que acirram enunciados aos chamamentos dos cios.

Em uma mesa em um bar um amargo estrago feitos pelos sofrimentos aos estios,

Pelas tristes lembranças que seguem as marcas pelos desamparados vazios,

Dos pesos sustentáveis ou insustentáveis dos incontáveis trios,

Caminhos que se somem as distâncias que levam pelejas até aos desvios.

Do que está aprisionado dos peso sobre as nódoas,

Para enganar ou desenganar as companhias das canções no assovios,

Pelos deslocamentos das embriagues desequilibradas nos rodopios,

Dos que são sobrinhos a cortejar os afetos dos alguns tios.

Restando orientar ou desorientar aos calafrios,

Por onde os automóveis se acabam pelos desastres,

E as pessoas invertem os rumos a mercê dos contrastes,

Nas marquises ou viadutos por onde desamparados morrem por suportar o frio.

Nas evasões das sombras e das sobras,

Desaproveitadas a proporção dos silêncios dos desvarios,

No cúmulo dos desafios,

Assombrações que causam alguns arrepios.

Nenhuma coisa a causar algum calafrio,

Por onde encontra-se uma mesa em um bar,

As lastimas de um abatimento caso doentio,

A fazer silencio solitário de um afago sigiloso de um pio.

Na triste esperança de um amanhã,

Por nada agradar ou pra se guardar,

Tempos nos momentos dos arredios,

Dos fluxos das águas dos rios.

De um espaço abandonado,

Desamparado como de nada a estar ligado a um vazio.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 29/05/2017
Código do texto: T6012683
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