POR ALGUM ASPECTO
POR ALGUM ASPECTO
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Tenho a ligeira impressão que tem gente chegando,
Ouço passos as ruas se aproximando,
Talvez alguém alegre assoviando,
Por qualquer transeunte que de aventura vem se assanhando.
Embrulhos de um qualquer presente,
Ofertas ruins ou boas cada qual a seus pretendentes,
Com os seus costumes modos e manias a seus pretendentes,
Avisos que emplacam os endereços por seus remetentes.
No preço trancafiado ao absurdo preso a qualquer lenda,
Pelo que está recomendado como encomenda,
No que talvez sirva de pretensão a qualquer que for a venda,
Presentes que representam a forma de dedicação como prenda.
Naquilo que se imagina a cada sobreaviso a que fica de espera,
Imaginações a surpresa de uma definição de paz ou guerra.
Tem algo estranho pelo acaso de alguém que deva chegar,
Coincidente por esbarrões a que se deva se encontrar.
Tentando a aquilo que por vezes a surpreende,
Por alguém que a algo compra ou ao mesmo tempo a algo vende.
Como de impressão que a convicção a atende,
Acontece algo de estranho como por turno como de um ao outro se rende.
Matérias primas dos embrulhos das opções de cada alpendre,
Na pretensão que por intenção um ao outro a atende.
Pelo preço absurdo a triturar a qualquer coisa exposta a venda,
Pelo que está nas abstenção como de encomenda,
No que talvez esteja de escoriação pelo que desponta a qualquer lenda.
Por algum aspecto posto a alguém que se entrega pedindo que por justiça a prenda,
Pelos panos acalantados das rendas,
Por se aproximar pelo inebriado olhar a maravilha estupenda,
Que se avista as frestas reveladoras de algumas fendas.