POR UM TELEFONE
POR UM TELEFONE
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Por um instante ou hora de se contatar,
Ou pela ocasião de se comprimir algo falante no ouvido,
Palavras formações de frases por se conversar,
No que soa bem ao chamado por um ruído.
Bem no momento instantâneo, e possível,
Bom, em um assunto curto ou comprido,
Asserção de um predestinado tempo previsível,
Nas aquisições das vezes, muitas das vezes, por pedidos.
De um simples diálogo dos fatos ou notícias de um tempo corrido,
Fofocas, avisos e apelos, ladridos,
Intermédios diários ocorridos,
Por ter que ouvir e falar naquilo que for de permitido.
Estando um de um lado e o outro do outro sem ser assistidos,
Ao mesmo tempo que falando tem que escutar pra depois ser ouvido.
Por sorrir ou chorar como um perseguido,
No sentir ao lembrar o que foi vivido.
Tendo que as vozes comprimir como de nada que estivesse esquecido,
As audições a confrontar a aquilo que pode estar suprimido.
ALÔ ! Quem fala ?
Responde um outro de um outro lugar;
E o do lado de lá conclui: _Sou eu, como é que está ?
Numa maior ou a menor distância, a sua extensão,
Com o que tem de alto ou baixo com ou sem elegância, pra sua informação.
Dos números preciosos dos casos, acasos de qualquer intenção,
Argumentos privados de qualquer situação.
De certo, objeto de uso e desuso a ocasião,
De alguns outros modos de abusos a abnegação.
Dos encontros, confrontos e reuniões,
Passeios, viagens ou diversões.
Muitas das vezes as necessidades viáveis, pela aceitação,
Urgências, emergências e assistências a prestação.
Ligando a bairros a bairros a conotação,
Das cidades as cidades sobre ligações,
Por uma conciliação,
Dentro destes meios das diretrizes desta comunicação.