PELAS ESTRADAS
PELAS ESTRADAS
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Pelas estradas o a vi outro dia,
As vestes a que a obtinha, na ilusão,
Sonhando por tudo que tinha,
Fugindo com o desprezo, abandono e compaixão.
Sem nada pedir ou nada a apresentar,
À andar carente e triste,
A alusão que pelos confins a algo importante existe,
A extensão a comoção de um farol forte a tudo iluminar.
Olhar distante ao sol causticante,
Da noite com o seu luar brilhante,
Lembrei-me de um dia,
Nas estradas, ruas ou rodovias, a transmitir sua alegria.
Por esmera opção foi escolher algumas orgias.
Por tempo ou por um bom tempo,
As friagens sombrearam angústias a proventos,
Sobrando sobre as situações os descontentamentos.
À uma relíquia ligadas as dádivas das desolações,
Neste mesmo tempo que modifica a tudo coroado as suas transformações.
Estradas servem de paradeiros por comprimentos nas escoriações,
Coincidentes, ou casuais, acasos que surgem a frente dos encontrões.
Pelas estradas outro dia a vi pedindo ou implorando por uma consolação,
Com palavras pelos assuntos que passam das exceções.
No clarear das manhãs a remodelação,
Por onde mesmo foi pelas estradas,
As circunstâncias do arrependimento, sozinha veio a pedir por uma mão.
À que isto serviu de plantio arredio por um só grão.