ESTRELAS
ESTRELAS
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Estrelas,
Pelas três Marias me guio,
Por toda uma obsessão que persegue as vontades por ardor de uma cio,
Há o Cruzeiro do Sul que integrada de cinco estrelas emparelhadas,
Por bem longe alcança o chiado das águas descendo incontrolavelmente pelos rios.
Restando a saber das outras em um grupo ramificado a um véu,
Pelas vias lácteas ou galáxias servindo aos enamorados como um testemunhante réu.
Madrugada rompe à dentro, neste tabernáculo destrutível a extensão do céu.
De onde uma intensa luz abrange,
Por todas as bondades ou beldades.
Distribuídas pelas alturas das assombrosas falanges.
Rompe para bem além de lá,
De onde dá para ouvir e captar alguns sons dos ecos,
Diversões que esbanja esporros pelos seus pedidos de dialetos,
Nas várias objeções que servem a norma como específico objeto.
Escuridão que a amplidão a desafia,
Luzes que fazem o clarão ao caminho solto que serve de guia.
Caminho itinerantes por que quer seguir,
Lugares ou alcances que a algo impulsiona a alguém conseguir.
Silêncio adormecem os barulhos das águas descendo pelos rios,
Umas pulas outras rolam refletindo as imagens das estrelas,
A tremer impulsionado por sentir frio,
Estrelas a qualquer desafio,
As suas semelhanças como das três Marias me guio,
À lâminas afiadas a Fio.