MULHER BELA
MULHER BELA
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Mulher bela, que debruçada na janela,
No panorama de uma obra desenhada a tela,
Recheia a sua casa com coloridos sorrisos como castiçais e velas.
És bela aquarela, “A seduzir por qualquer pessoa aquela”
Pelo mar imenso a algo de inovador que se revela,
No coração abrasado que pra cima ou pra frente se altera.
Pelo amor formidável ao vedado lacre que a algo se cela.
Cabelos longos, castanhos escorridos e lisos,
À dádiva recebida por substâncias a ela,
Água de coco incluído pela sua remela,
Sonhos mundos que refletem pelo presente ou futuro ao que se espera,
Nas realizações protagonizados por suas reais sequelas.
Mulher bela, manhãs das diversões das brincadeiras à vera,
Dos barcos deslizantes empurrados a velas,
Comidas deliciosas preparadas nas panelas.
Dos condões existentes de um esplendor de um cravo que refrigera,
No crescente sabor as folhas das apetitosas canelas.
Temperos refogados no interior das cabidelas,
Espalhados pelos cios das idades por frutos das seringuelas.
Tudo aos olhos esplêndidos das luzes das velas,
Debruçar só se for a espiar a rua de uma janela.
Recheios coberturas como de aquarelas,
Iluminações das cidades nas cenas das novelas,
Desejos proibidos as ânsias das tramelas,
Pelas mão que abrem os cintos pelas fivelas,
Pelos condomínios, vilas e favelas,
Do comprimir as flores como as das mais belas.
Do exprimir das expostas obras de arte das telas,
Dos desfilar nas esplendorosas passarelas,
Da apaixonante imagem a viagem das querelas.
Linda como das belas mulheres a flor singela.
Nas tardes que se combinam com as flores pelas janelas,
Que se consiste a uma pintura em estampa ne janela,
À luzes das lâmpadas a harmonizar as janelas,
Da predestinada como de estupenda mulher Stela.
De uma escolhida mulher que seja aquela,
Que sempre sorri como pintura em uma tela.
Da desejada e cortejada a sua manivela,
De uma felizarda atraente mulher aquela,
Mulher bela, a mais bela.