POR UMA ÁGUA
POR UMA ÁGUA
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Água elemento que serve pra se lavar,
Com componentes que serve pra hidratar,
A qualquer mistura pra se limpar,
Daquilo que de sujo limpo deve estar.
Do copo pela sede que está por se matar,
Do útil ou agradável pra se conservar,
Das nascentes que estão pra se minar,
Na correnteza que está por se formar.
Do suor de quem está a transpirar,
Molhado é pra se secar,
Seco ou suco está por se molhar,
Ou pra aquilo que dá pra se misturar.
Água pra se embebedar,
Dos desperdícios a quem fora vai jogar,
No pátio pra se pisar,
No limo pra escorregar.
Por uma água pra se refrescar.
Líquido pra algo escorrer pra poeira levar,
Gasoso pra que de vapor possa flutuar,
Ou sólido da temperatura baixam ou muito baixa pra congelar.
Ou alta pra se derreter a que estiver pra se descongelar.
Água pela necessidade de quem quer a sede matar,
Do alimento que está por se alimentar.
Do fomento a quem quer embebedar,
Á água que esta pelas bicas ou torneiras,
Vinda das fontes, mananciais, geleiras,
Descendo pelos rios pra se jorrar.
Água que desce pelos berços dos rios e se deleitam,
Com as água salgada ou salobra do mar.
Pelos rios que servem pra nadar,
Navegar, desembocar e pescar.
Mar pra que enfim alguém possa se fartar.
Por uma água no mundo tem uma vontade que está concisa por se precisar.