POR UMA NOITE
POR UMA NOITE
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Noite fugaz por onde vem a algo que esmorece,
Por detrás ou de frente da lua bem sucedida,
Da lanterna que acha a pessoa ou peça que está perdida,
Ou pela dianteira frontal a uma persistida prece.
Já se faz tarde pelo intermédio das alusões da lua,
Lua acompanhadas de muitas estrelas cruas,
Lua que pelo espaço sideral a flutua.
Esta lua que ninguém descobre ou cobre,
Morre com a imensidão deste universo que a ilusão atua,
Numa noite só pra uma noitada a algo que de fluxo a menstrua.
Inesquecível pelos orgasmos a sofreguidão que a desfalece,
Do escuro a clareza a aquilo que se pode fazer no que a tudo esvanece,
Das nuvens que de nublado por detrás dos montes fica às escondidas,
Contando as horas pela lua que de pouco a representa por toda uma vida.
Vida que foge na noite receoso as inesperadas ou esperadas despedidas.
No liberal ou a aquilo que é de atitude proibida.
Na noite pelo que está a ser como uma prenda recebida.
Pelo que dá a luz a uma nova vida concebida,
pelas horas que passam as casualidades escorridas.
Por uma noite escura a procura de alguma coisa que pode estar por escondida.