ESPERANÇA

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Aventurança, que protagoniza um belo canto e alcança,

A realização convicta em forma objetiva de uma certeira lança.

Pelos longos e sofríveis caminhos, a enfrentar heroico,

O que o destino constantemente a apronta.

E avança,

Desbravando os intransponíveis obstáculos,

Desatando os embôlos das corrente.

Por implorar em preces, pela fé dos oráculo,

Fazendo dos harmoniosos sonhos uma forte impulsão a ir pra frente.

Por tudo aquilo que o querer da persistência a alcança,

Traz, após uma profunda dor, a bonança,

Por cordas penduradas nas árvores a que balança,

Fazendo de cada momento da vida como uma senhora festança.

Que o ansioso coração bate ao que nunca se cansa,

Pela justiça que tem um enorme significado como a balança,

Certeira como um mirado alvo de uma lança,

Que nas realezas as atitudes a alcança.

E protagoniza, um belo momento que faz a dança.

Pelas luzes distantes a que procurar, e a encontrar,

Pelas aventuras que estão pelo tempo a passar,

E a participar, das diversões dos passeios a brincar,

Do que estiver perdido pra se encontrar.

Pelos labirintos a sanções que a ajudam a achar,

Por circunstâncias constantes a se preparar,

Por dogmas que se recompões ausente das vinganças,

Numa forma perfeita de uma controlável dor,

Superadas por ocasiões das longas estâncias,

Das brincadeiras por quem permanece sempre na sua infância.

Por desabrochar de uma linda flor,

Com a sua decantada cor.

Apegado como grude ao desamor,

Do sol que está a se pôr.

E aguardada a condução que para a beira da estrada,

E que, como carona no confronto a lança,

A despontar convicto de uma salvadora bonança.

Num belo momento que propõe uma dança.

Que serve como uma certeira lança,

A perspicácia das cigarras cantando nas acácias,

Como da vida a desembaraçar das tranças,

Como quem tudo a alcança.

Com a maior das constâncias,

Das chamas acesas que nunca se apagam ou cansa,

Da esperança.