RODEIOS
RODEIOS
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Todo o dinheiro contado nas ruas muitas das vezes os ladrões roubam,
Policiamentos nos dá segurança através daquilo que alguns a poupam.
Por um, por dois, Por três ou por mil,
pelas contas que por um indez algo vale por um refil.
Nem em casa os preços tão altos para nada dão, valem ou custam,
Valores tão exorbitantes que as carências as vezes se assustam.
Se cair perde a linha, o jogo, a disputa ou as apostas,
Perguntas que surgem a procura de algumas respostas.
Negócios a esperas das mercantis propostas,
Da dívida que chega pelo alto, terra, trilhos ou pelas costas.
Rodeadas de algo como de palavras, frases ou termos a revelia,
Artigos expostos nas bancadas como mercadorias.
Por alguns rombos dos furtos por naturezas ou qualidades,
Pessoas que se reprime por ocasião a cada passagem de idade.
Como de preservar pra tudo devemos manter a castidade,
Esquecendo dos desejos pelas suas voracidades.
Mais que de uma dessas determinadas coisas a freios
Fazendo ou não os rodeios,
Por não cair a fazer feio,
Sem fazer hora,
Sem fazer rodeio,
Com a fisionomia alheia por aquilo que deu o fora,
Recorrendo aos recursos pra manter sua estirpe a esteios.
Pelas rodas por qualquer horário de recreio,
Por se redimir tem que acreditar em seus meios.
Dinheiro contado pelas ruas como descuido prático,
Rodeiam bolsas, colares, pulseiras ou anéis num volume carismático,
À roubos ou furtos preços ou qualidades,
Responsabilidade ou irresponsabilidades,
São rotinas circunstanciais deste tempo enigmático,
Das sedes que as vezes cabe em um suficiente cantil,
Por um, por dois, por três ou mais ou menos abaixo ou acima de mil.