SOBRE NENHUMA OUTRA
SOBRE NENHUMA UMA OUTRA
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Minha tristeza é porque,
Minha terra nunca estou,
Minha vontade é tudo rever,
Pela minha coragem que a deixou.
Confrontos marcam estratégias que refletem em tudo que sou.
Pelos ponteiros das horas por onde a acho, ou estou.
Minha solidão é pra coisas tristes esquecer,
Pela minha dificuldade de algo pra amar,
Vivo a minha razão condizer,
Pela minha vontade de as vezes chorar.
Mundos distantes daqueles que surgem ao sonhar.
Por aquilo que esforçamos pra que possamos praticar.
Daquilo que vale a um perdão,
Na minha necessidade de a minha terra voltar,
Na minha distância de uma grande extensão,
Pela minha angústia de por algo a morrer.
Pretensões naquilo que se possa vir à ser.
Do que tiramos de proveitos naquilo que temos pra crer.
Minha chegada será como de um coletivo a salvação,
Por minha deselegância de por nada vir à sofrer,
Nas minhas manias das muitas das razões,
Por mensagens que recebo a colocar pra depois ler.
Como de simbologia a supostas redenções,
Ideias surgem por aquilo que temos pra criação.
Minha unicamente a cada escolha, é você,
Pátria, conjugue, amigos, familiares como vá proceder,
A minha vontade a que tudo querer.
Pra que tudo isso eu possa ter ou pertencer.
Com leituras pra que todos possam ler,
Naquilo que de proveito a algo possamos obter.
No que pra tudo isto pronunciamos a ver,
Minha mesmo somente você.