FILOSOFRESTAS
FILOSOFRESTAS
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Por qualquer buraco por onde caiba um singelo olhar,
Num barraco ou borracha intimamente pra um furo orifício para algo avistar,
Numa brecha daquilo que está pelo lado de lá ou de cá,
De fora pra dentro ou de dentro pra fora pela curiosidade de algo a desvendar.
Podendo ser por uma greta introduzível a que devemos batizar,
Daquilo de intransponível do que possa na coragem atravessar,
Pelas entradas ou saídas por meios de avenidas que transpassam o ar,
Dos mais altos edifícios pela subida ou descida que fazem cansar.
Das sombras das que vagam pelo mundo a escapar,
Dos que tem, ou dos que não tem uma casa pra morar,
Dos gatilhos que estão engatilhados pra disparar,
Daqueles que servem pra cúmplices ou vítimas matar.
Pequenos espaços a algo estreito a que possam algo passar,
Escoamento por aquilo que possa a alguma coisa vazar,
Uma mirabolantes conversas daquilo que se põe em pauta pra que se possa falar,
Reuniões intermediárias ou diretas as ideias que servem pra trocar.
Figuras que fazem paparazianos afortunados a famosos ficar,
De tudo ou por pouco daquilo que dá pra juntar,
Por encomendas as recomendações que dão pra aguardar,
Gentilezas direcionadas a quem mereça a fino trato ao agradar.
Companheirismo daqueles de quem precisa formar um par,
Pelas contradições que fazem as condutas umas com outras discordar,
Judiações que aparecem pra que alguém sofra por se maltratar,
Dos que batem, ou dos que são fracos por que dos fortes servem pra apanhar.
Frestas pequenos buracos ou barracos por algo que quer se ver ao olhar,
Cochichos pra que ninguém possa de maneira alguma escutar,
De longe ou perto por algo que alcance a direção que avistar,
Por estreito ou largo espaço a que dá pra algo interessante a buscar,
Ao esporadicamente observar.