FILOSOFRANGAS
FILOSOFRANGAS
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Pra quem tende a se soltar pelos aluviões das noites por qualquer que seja o lugar,
Músicas espalhadas pelas horas pra todos alegres por ritmos a dançar,
Convites a servidão daquelas que de alguma coisa serve pra jantar,
Bebidas quentes ou geladas que alguns pensam que servem para relaxar.
Círculos que servem para infinitamente ou finitamente rodar,
Sedentos impulsionado no extremo de nenhum ao outro largar,
Do estopim que está por pouco por estourar,
Por onde tudo começa pelo instante das pessoas ter que se beijar.
Do homem que quer ser mulher pra liberto se soltar,
Ou pela mulher que quer ser homem pra tudo poder mandar,
Talvez de uma posição por ser sempre ou as vezes ruim pra matar,
Como talvez de quem é, é, daquilo do que se possa se orgulhar.
Fogos de artifícios que estão por se soltar,
Por toda a roupa pela nudez daquilo que se tem pra se mostrar,
Pelo preço do que está nas bancadas dos mercados a valorizar,
Daquilo que se tem pelo que dá pra se comedido comprar.
Das doses que viciosamente servem pra embriagar,
Das libertinagens de que servem pra se condenar,
Ou das virtudes que estão elucidadas a indicar o que deva se salvar,
Do que tem de ilustrativo pra aparecer ou silenciosamente ocultar.
Numa discoteca, boates, clubes, happy hour, ou num bar,
Músicas que estão animando algo pra se dançar,
Ao vivo ou a cores, pra ninguém se machucar,
Karaokê, forrós, pagodes, sertanejos ou frigobar.
Dança de salão, arrocha, requebra, imprensa, separada ou amassar.
Motéis ou hotéis que de finalidade chegam pro amor rolar,
Dentro dos carros as vezes servem como de privado a se encaixar.
Pelos embalos das músicas, ritmos ou balanços a rodar,
Daquilo que se tem de belo disparado tem que pra vida se largar.
Das contidas erupções fazem as labaredas voarem por se soltar.
Depois aguarde pra ver o bicho que vai dar.
E deixa a brincadeira rolar.