CHAMA VIVA
CHAMA VIVA
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Não sou nenhuma marca de nenhum vibrador, de agarro,
A quentura de algum fogo, chamas ou brasas,
Fumaça que sai dos canos das descargas de algum descarrêgos ou dos carros.
Ardências que são causadas por combustíveis que voam pelos ares as asas,
Na fustigação dos volumes, pesos ou tamanhos que crescem nos sarros.
Pelo ritual das aparências daquilo de prazer que a vantagem ganha sentido,
Vibram terremotos a magnitudes do desabrochar de uma flor,
Desmoronando obstáculos daquilo de transparente salva no que ganha cor,
Da escuridão da cegueira que extasiada parece um elo perdido.
As porcelanas à cerâmica feita de tabatinga ou barro.
Por um silêncio oculto mais que ensurdecedor,
Dos volumes que aumentam as custas dos esbarros,
Pelo romantismos sussurrados lá dentro no fundo dos ouvidos,
A erupção que suplanta a vontade muito mais que algum som eclodido.
Prosseguindo as vibrações do calor a sentir muito frio,
Numa tamanha energia extravasada a alta tensão,
Por mostrar algo que era pra se estar sempre escondido,
Pelas longas distancias a dimensão daquilo que se deve ser percorrido.
Sobre os aromas ao perfume exalados por uma linda flor,
Pelas aguas da chuva que caem como gotas de sobrevidas,
Pelas pretensões que se soltam abdicações por muitos pedidos,
As chamas em fogo, brasas, tochas ou de arrepios.
Pela abstenção do desejo oferecedor de algo como o amor,
Da hora em que se deve se despir como as desnudez dos calafrios,
No esquentar dos corpos encostados aos encaixes de cada pavio.
Por gemidos a impressão de dor, ou da friagem que tremuraliza a algo por se sentir frio.
Como sorridente felicíssimo ou chorando sofredor,
Apaixonado ou rejeitado seja do estado como quer que for.
Por amor.