FILOSOFROTAS
FILOSOFROTAS
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Frotas como de qualquer veículo denominado como navio, avião ou carro,
Daqueles que servem descomedidos a qualquer um como esparro,
Servindo pra melhor somar na discredibilidade de quem quer a algo mais subtrair,
Se prendendo a magia compulsiva ligado a qualquer amarro.
Sobre filas que remetem sons dos congestionados pigarros,
Infidelidades que encontra graça pelo momento de se trair,
Um atrás do outro as suas marcas perfeitos ou arranhados pelos esbarros,
Por várias bombas de convulsão que está prestes a explodir.
Pelas grávidas que tem a sua hora certa de parir,
Pra uma nova vida que está pra nascer, em surgir.
Cooperação a quem tem alguma decepção pra chorar,
Compensação a realização dentro da felicidade que faz todos sorrir.
Das concessões a tudo que se tem pra negar ou permitir,
Pelo encostar ou agarrar se aproveitando com um sarro,
Atitudes que partem a partir da impulsão de agir,
Pela compressão que comprime o prazer a dimensão de qualquer agarro.
Orgasmos a ignição daquilo que está a ponto de se permitir.
Por construções resguardadas ou que estão ultrapassadas no jeito de qualquer momento eclodir,
Ao se desmoronar, e pelo chão se espatifar ao cair.
Das toxinas que são expelidas dos indesejáveis, ou prazerosos cigarros,
Das escadas que os sonhos pelos degraus servem pra quem quer subir,
No topo supra sumo pelos status daquele que tem algum carro,
Escolhendo um lugar pra passear ou visitar por voltas de quem possa sair.
Fileiras, estacionamentos, congestionamentos ou garagens a se servir,
Trânsitos pelas buzinas repressoras das passagens dos catarros,
Do direito consensual daquele que quer a sua vontade ir e vir,
Pelas estradas, mares ou ar, a que situa como uma principal peça de escarros.
Pelos semáforos que abrem ou fecham pra cada itinerário a sua intenção de parar, e depois de alguns instantes pra onde quer que vá, seguir.