FILOSOFRASES

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Frases que se fazem valer por todo um cotidiano,

Daquelas que esclarecem o amor de alguém pra alguém,

Audaciosamente a algum gracejo provinciano,

Indelicados ou delicados que por intenção seguem rumos daqueles que dão por seu desdém.

Daqueles que se valem por qualidades das marcas aos tecidos e panos,

Das vestes antigas ou novas Antunes ou dos matusaléns,

Do que era a Terra Santa a comparar hoje com a moderna Jerusalém,

De quem se dá muito bem a estar com toda sorte, por seus planos.

Ou de quem se dá muito mal a ponto de no duplo sentido, entrar pelo cano...

Pelos avisos daqueles que de boa ideia estão se orientando,

Curvas abertas ou fechadas que não mostram nada além,

Do adeus ou despedida pra quem vai, ou do comprimento de quem ainda vem,

Para choques com dizeres sobre os mandos e os desmandos.

Sobre a mulher amada na expectativa daquilo aguardado que está chegando,

Ou sobre a exuberância de quem tem tudo, ou sobre quem nada tem,

Sobre o amor platônico que de decepções na expectativa a algo vive aguardando,

Ou a relação correspondida do pouco ou nada, muito ou tudo, que de afeto, se abstém.

Das marcas dos carros a qualidade familiar a Citroen,

Pelo idioma popular do pronome Mercedes dos vários Bens;

De um cantor lotado de felicidade que pra isso segue cantando,

Ou pela servidão a aquela que de boa vontade a algo procede como de seu, ou sua, dando.

Dos grupos a que de muitos servem em bandos.

Molejos daqueles estranhos modos a seguir com o seu sassaricando.

Conversas ou frases como de enunciados chamativos a atrair alguns contemplandos,

Pelas estradas pelo que se vai ou pelo que se vem,

Por quem fica aguardando lá fora significando um vulgar a qualquer ninguém,

Ou por quem porta a dentro vai abusadamente entrando.

Como de quem tem tudo ao que se vai pelas ruas esbanjando,

Ou de quem não tem nada a sobreviver com aquilo que mais tem,

Que é do seu júbilo a servir espetacularmente como de nobres parabéns.