Gente de minha terra...
Gente de minha terra...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 31/julho/2016 – 22h: 12min
Como todos deixamos que tudo isto acontecesse?
‘Perder’, pois o poder que se faz emanar do povo,
Entregá-lo de fato nas mãos erradas e usurpadoras,
Pessoas falsas com palavras doces e mentirosas;
Como todos deixamos que tudo isto acontecesse?
‘Perder’ a qualidade da instrução de nossas crianças,
Muito mais dos jovens que tal vez será o futuro do País,
O compartilhar da cultura que produz bons ensinamentos;
O descaso real com a saúde alheia em desproposito à vida,
A falta de expectativas, a criminalidade que parece compensar,
O desrespeito para com as crianças, as pessoas idosas e deficientes,
A exploração do corpo e d’alma, dos direitos e do próprio viver;
O descaso real com a saúde alheia em desproposito à vida,
O mal praticado como prazer ao ser semelhante sem piedade,
A dor causada aos demais seres como se fosse banal e tão simples,
O egoísmo do coração que não mais se faz solidário nem na dor;
Nem mais nos conhecemos como seres pensantes e inteligentes,
Somos escravizados pelo capitalismo, por quem impõem o poder,
Vivemos da desgraça palpável e mesmo assim renegada por tantos,
Retiramos das calçadas o que de certo nos fere aos olhos sem ajudar;
Nem mais nos conhecemos como seres pensantes e inteligentes,
Vivemos da mesquinhez fiel do dinheiro que compra e corrompe,
Fizemo-nos permissivos com o espetáculo circense oferecido,
Hoje vemos ao inferno, não temos nem pão, nem bolo e nem vinho;
Quanto mais se esperará para que tiremos a ‘venda’ que nos cega,
Usaremos com prazer ao cabresto que nos conforta e nos conforma,
Diremos até quando ‘amém’ ao que nos fazem e nos roubam,
Desarmamo-nos de nossa coragem, de nosso brio, do amor a Pátria;
Quanto mais se esperará para que tiremos a ‘venda’ que nos cega,
Aplaudiremos de camarote aos mandos e desmandos contra nós,
Viveremos das máscaras que cremos nos fazer felizes no agora,
Não mais lutaremos, nem pelo bem dos que virão depois de nós?