Conscientização
Não tenho a pretensão de explicar,
O que explicado está;
Tampouco pretendo polemizar,
Ou conflitar, quiçá...
Espero somente elucidar,
Decerto, acolhendo a razão,
No intento de tentar interpretar,
Quais as razões de um coração...
Me empenho no dever de radicar,
A conscientização,
Na busca sempre intensa de aplacar,
A discriminação.
Ainda que a utopia de sonhar,
Seja um devaneio sem vazão:
A minha iniciativa em lutar,
Que a vida jamais seja em vão.
Pois tento e não consigo encontrar,
A justificativa ou explicação;
Que faça o ser humano acreditar,
Na néscia perfeição.
Daí, o fato de subestimar...
Negar, em toda e qualquer situação:
O abismo, eterno, a distanciar,
Quer seja por credo, cor ou condição...
E então, a diferença, onde está?
Senão na intolerância e desamor?
Eu falo da nobreza de amar,
E a essência desse amor é incolor...
Não tenho a pretensão de explicar,
O que explicado está...
Espero um dia vir a acreditar,
Que o amor vencerá.
Paulo Sérgio Pereira