Triste canção...
Triste canção...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 15/fevereiro/2016 – 11h: 14min
A canção que ofertamos para o nosso planeta,
De certo é feita de sons nenhum pouco agradáveis,
‘Nela’ não está contido o enaltecer das suas belezas,
Muito menos o vislumbre, o encantamento da sua natureza;
Tão pouco o contemplar da vida seja ‘esta’ qual for existente,
Pois sem distinção tudo certamente pertence ao mesmo Criador,
Não mais se admira a altivez e majestade d’uma árvore,
A magia da sua copa, dos seus galhos, folhas e flores;
Vê-se só a oferta financeira, o valor que ‘esta ou aquela’ resultará,
A sórdida e fétida ganância que corrói lentamente aos humanos,
Nada precisa ser cuidado e preservado apenas usado,
Sugado e explorado nem que precise chegar à exaustão;
Contaminar é a via de regra, destruir e destruir pelo poder,
Subtrair, confiscar e pronto, isto tudo pelo bem d’uma minoria,
Desmata-se, aniquila-se a fauna e flora sem pensar nas consequências,
Dir-se-á ainda de ‘peito cheio’ que é pelo bem das gerações;
Que bem fantástico será este se nem as ‘atuais’ se beneficiam,
Polui-se as águas que dão vida aos peixes, aos demais seres existentes,
Inclusive a esta praga que tem a pretensão de ser chamada ‘humanos’,
Contudo de humanidade quase ou nada mais ‘carregam’ consigo;
São capazes de façanhas extraordinárias, telescópios que ‘varrem’ o infinito,
Naves que desbravam ao cosmo, contudo não são capazes do básico,
Do essencial, do primordial, cuidar e proteger ao próprio lar que habitam,
O que seremos? De certo, evidente, parasitas assassinos;
Seres que ceifam outras vidas, a própria espécie para que a sua viva;
Onde estarão as ‘boas’ almas, os justos e puros de coração,
Tem-se enfim que acreditar que nem tudo ainda está perdido, no caos,
Mas quem me diz: onde estão os que herdarão a Bendita Terra?