GANGORRA DA VIDA
No vai e vem da gangorra,
Eu vejo a vida passar,
Em alguns momentos por cima
Em outros, em baixo a esperar,
Que o outro lado se abaixe
Para eu poder me elevar
E estar por cima, outra vez,
E saber da vida gozar!
Assim é a dualidade da vida
Pois, tudo tem o seu oposto,
Como a noite se opõe ao dia,
A alegria se opõe ao desgosto
O amargo se opõe ao mel
Como o ódio se opõe ao amor
Mas somente o cálice de fel
Não se opõe ao sentimento de dor!
E no sobe e desce da vida
Devemos aprender a lição
Pra saber sorver as delícias
Que fazem bem ao coração
E não se deixar seduzir
Por coisas que não tem valor
Saber evitar os espinhos
Pra sentir o perfume da flor!
Ilha Solteira/SP
10/01/2016 – 20:12h