Nevoeiros

Pontos insignificantes em prováveis Universos

Lapsos de criatividade em negros versos

Curso por águas poluídas e duvidosas moradas

Sorrisos contestáveis que a muitos importa

Textos decorados numa biblioteca morta

Delírios nocivos pelas contestáveis estradas

Seres impensantes em avenidas bem escuras

Andarilhos sem rumo em suas eternas clausuras

Involução por todos os tristes e tediosos minutos

Olhos conformados dos inúmeros fiéis

Refúgio ilusório em templos tão cruéis

Ceifadores da razão esses líderes fajutos

Vinda aguardada do que nunca existiu

Compaixão enraizada em terreno tão hostil

Rebanhos manipuláveis desde os frios berços

Intrinsecamente se encontram os desejos impossíveis

O cego julgamento com medidas descabíveis

Pensamentos detidos em nevoeiros bem espessos.