O CORRUPTO

Hoje eu encontrei um corrupto
Vagando na areia fina,
Perecia preocupado,
Pensei logo em propina.

Mas logo percebi
Em minha observação reta
Esse não tem um álibi
Não pensei na coisa certa.

Mas em um diálogo rente
Com o corrupto que encontrei
Vi que este não estava contente
Logo prontamente desconfiei.

Ele logo reclamou carrancudo
Não mereço essa comparação
Vivo tão tranquilo e mudo
Não roubei essa nação.

Mas para lhe tranquilizar
Não deixei a palavra calar
E falei de outra espécie
Que Deus até desconhece.

Amigo bicho da areia fina
Fique tranquilo nessa praia
Não é vocẽ o dono da propina
Nem faz parte dessa laia.

A outra espécie se reproduz
Numa velocidade sem fim
Pelo o jeito nem o homem da cruz
Vai combater essa praga assim.

Mas vamos ter fé e vontade
Não podemos desistir
Se é pra o bem da verdade
Deus vai interferir.




 
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 07/10/2015
Reeditado em 07/10/2015
Código do texto: T5407439
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