Nas 'mãos' d'água...

Peço que me perdoem as pessoas, mas não poderia deixar passar em branco esta imagem, a morte do menino na beira da praia, por mais dolorida que seja. Não 'cabe' em minh'alma tamanha atrocidade. Se cada qual ceifar em si a sua humanidade, não haverá mais sentido a nossa existência neste planeta.

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Nas 'mãos' d'água...

Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®

Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®

Concebida em: Piracicaba, 05/setembro/2015 – 12h: 49min

O quanto vale uma vida que nem sequer pode se defender?

Um ser que ainda nada entende da maldade dos adultos,

Que a seu modo apenas saber rir, chorar, pedir e observar,

Que de tão dependente nem do seu existir é capaz de discernir;

O quanto vale uma vida que nem sequer pode se defender?

Ninguém terá a resposta a ofertar, pois se faz perdido o amor,

De certo é essencial o individualismo, o ser egoísta e nada mais,

Cada qual por si, se eu viver e o outro não, melhor assim será;

Abandonar uma criança na beira da praia nas 'mãos' d’água,

Será que ainda com vida, ou já ‘liberta deste’ malefício,

‘Liberta’ desta atrocidade que se diz e se pratica fanatismo,

Como pode e o que é este, isto, de que desumanidade veio?

Abandonar uma criança na beira da praia nas 'mãos' d’água,

Como é possível alguém assim dignar-se a dizer de si e d’outros,

Dizer e bradar, ‘bater’ no peito com orgulho: eu sou ser humano,

Humano é sim este ser inocente que ofertou sua vida em exemplo.

CeGaToSí
Enviado por CeGaToSí em 05/09/2015
Reeditado em 16/01/2016
Código do texto: T5371606
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