Inocência
Com os olhos rasos d’água,
Uma criança, perplexa,
Olha o mundo com espanto.
Que dádiva cósmica,
Um nascimento, uma infância!
Mas, quem protegerá tal inocência?
Pode-se descer os degraus da ignorância,
Mas ... eles não tem fim.
Pode-se percorrer os caminhos do conhecimento,
Igualmente .... eles não tem fim.
A escada da ignorância aponta um mundo,
O interno.
O caminho do conhecimento, aponta outro mundo,
O externo.
Desça às profundezas da alma
E no porão do teu psiquismo
E do teu coração,
Encontrarás a lanterna
Que iluminará o caminho do conhecimento.