Parar o Tempo II
Indivisível momento.
Todo o tempo existente,
Num inexistente relógio.
O avião acompanha,
O movimento do Sol.
Meu Tempo é único, só meu.
Na luz da manhã, transpassa
Folhas, retinas e frestas.
O Tempo, a ferrugem nos portões.
Nas sombras nas calçadas, me deito.
O Sol aquece a alma indivisível,
De sentimentos fracionados,
Decomposto em cores prismáticas.
Estou de frente para o mundo.
O horizonte será sempre eterno,
Mas meus olhos, não.