DURANTE A SEMANA
Na segunda logo pela manhã /// Na terça feira eu descanso
Eu me preparo pra labutar. /// E canto uma nova canção
Tomo café e como maçã /// Saio do divã vou pro balanço
Para melhor me alimentar. /// Afinando o meu violão
Acomodo-me em um divã /// Vou para o mar no remanso
E assim começo poetar. /// E ali abro o meu coração.
Quarta feira é diferente /// Quinta feira é dia calmo
A noite tem futebol na TV /// Dia da boa macarronada.
Mas nem sempre deixa contente /// Muita reza, até um salmo
Aquele que não gosta, nem vê /// Anima a rapaziada;
É uma parada se a gente /// Toninho, Gaspar e o Dalmo
Só entende aquilo que crê. /// Ensaiam uma batucada.
Na sexta feira tem balada /// No sábado o bicho pega
Em todo canto da cidade. /// Temos sarau e casamentos
Tem poesia e caldeirada /// Nosso embalo não tem regra
À beira-mar pra mocidade. /// Escancaramos sentimentos.
Festa na rua e na calçada /// Posto que quem ame não nega
Assim com naturalidade. /// Só tem amor no pensamento.
Chega o domingo bendito /// Pra gente feliz só relaxar
Nem ligar para o mosquito /// Que no nosso braço se sentar;
Esquecer todo o mau dito /// Viver, sorrir, cantar e amar.
Nota do autor:
O homem através de estudos científicos, mas também baseado em acontecimentos épicos e em informações humanas, muitas vezes não tão claras e corretas estabeleceu o espaço de tempo para cronologicamente medir o tempo da existência do nosso planeta e da sua civilização. Daí resultou as datas dos dias, das semanas, dos meses e dos anos.
Eu como não sou cientista, matemático, físico ou astrólogo, mas tão somente um aprendiz de poeta achei interessante brincar com as palavras relacionando-as aos dias da semana. (CLEMENTINO, o poeta de São Sebastião)
Eu como não sou cientista, matemático, físico ou astrólogo, mas tão somente um aprendiz de poeta achei interessante brincar com as palavras relacionando-as aos dias da semana. (CLEMENTINO, o poeta de São Sebastião)