Foto: Feitosa dos Santos
O ontem é antagônico ao hoje
O que fomos no ontem, deixa-nos saudades,
mas o que somos no hoje só o outro pode ver.
Vez por outra me posto diante de um espelho,
pergunto-me se a imagem refletida é a minha,
quais dos traços, ficaram à margem da linha,
quem dera soubesse eu, acreditar e aprender.
Não somos hoje, o que pensávamos ser ontem.
No amanhã, por certo, mudaremos mais ainda.
Uma a uma fica ressequida as pétalas da vida,
caindo vão elas, sobre a trilha desse caminhar,
rumo ao propósito eterno, céu, inferno, sonhar!
Confuso o homem supõe: a trajetória não finda.
Assusta-me hoje, imagens trazidas do ontem.
Caricaturo no agora o que seremos no amanhã,
porém não vou falar, para não causar frenesi,
nessa neurose não ativo, neurônios do pensar.
De susto creio eu, não morrerei, fico a sonhar,
penso, escrevo e publico, com corarem e afã.
Não se assuste com as palavras, que ora voam.
Adentre no seu mundo, busque o seu conhecer,
não do outro, mas de você, que se sente bem,
Esse sentir-se bem, parece a mim muito pouco.
no fundo do nosso íntimo mundo vive um louco,
e todos os dias faz-se necessário se reconhecer.
Novembro 2014
Feitosa dos Santos
O ontem é antagônico ao hoje
O que fomos no ontem, deixa-nos saudades,
mas o que somos no hoje só o outro pode ver.
Vez por outra me posto diante de um espelho,
pergunto-me se a imagem refletida é a minha,
quais dos traços, ficaram à margem da linha,
quem dera soubesse eu, acreditar e aprender.
Não somos hoje, o que pensávamos ser ontem.
No amanhã, por certo, mudaremos mais ainda.
Uma a uma fica ressequida as pétalas da vida,
caindo vão elas, sobre a trilha desse caminhar,
rumo ao propósito eterno, céu, inferno, sonhar!
Confuso o homem supõe: a trajetória não finda.
Assusta-me hoje, imagens trazidas do ontem.
Caricaturo no agora o que seremos no amanhã,
porém não vou falar, para não causar frenesi,
nessa neurose não ativo, neurônios do pensar.
De susto creio eu, não morrerei, fico a sonhar,
penso, escrevo e publico, com corarem e afã.
Não se assuste com as palavras, que ora voam.
Adentre no seu mundo, busque o seu conhecer,
não do outro, mas de você, que se sente bem,
Esse sentir-se bem, parece a mim muito pouco.
no fundo do nosso íntimo mundo vive um louco,
e todos os dias faz-se necessário se reconhecer.
Novembro 2014
Feitosa dos Santos