Pulo
Do alto do meu ego
Pulo de forma cega,
Enforcando-me...
Em minhas próprias palavras.
O corpo move-se
De um lado ao outro,
Com suas pontas,
Tocando silabas.
E minha boca
Apenas consegue,
Alguns poucos grunhidos...
A morte não é do corpo
É das convicções,
Que surgem da ignorância
Da fala.