O CIÚME E O VENENO
O vento que apaga a vela
É o mesmo que alimenta a flama,
Depende da quantidade que encerra
Para extinguir ou avivar a chama.
O veneno também é assim
No seu efeito, afinal,
Pois dependendo da dose,
Pode ser remédio, ou fatal.
E para quem ama se tem,
Assim como o veneno e o vento,
O ciúme, que nem sempre faz bem,
Se for muito, só traz sofrimento.
E como o vento que aviva o fogo,
Tem-se o ciúme para o amor.
Se for em demasia apaga logo,
Em pequenas doses, o torna maior.
Ilha Solteira/SP
11/10/2014 – 20:30h