Nosso fardo...
Nosso fardo...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 18/setembro/2014
Costumeiramente esquecemos e insistimos por acreditar que somos perenes na matéria,
Contudo a vida nos mostra que somos sim frágeis tal qual gota d’água,
Evidente faz-se que cada qual nasce do mesmo gesto de união carnal,
Porém, nem sempre da permissão das partes para a concepção do outro;
Nosso fardo por vezes faz-se insustentável no decorrer da existência, engana-nos,
Recebemos apenas o que somos capazes de suportar, também de solucionar,
Tudo o que nos acontece, o que nos rodeia, as pessoas, até os animais tem um sentido,
Se vez ou outra se entende que a resposta não existe é porque não se fez a sua hora;
Costumeiramente esquecemos e insistimos por acreditar que somos perenes na matéria,
Falta sim em nós à compreensão, o entendimento e a maturidade do tempo,
Ao aqui chegarmos neste plano de dádiva passageiro de tudo se é desprovido,
Se não houver o amor fraterno que nos oferte o acolhimento nem seremos semente;
Nosso fardo por vezes faz-se insustentável no decorrer da existência, engana-nos,
Cada ser sem distinção deve encontrar a própria paz, perseverar na Fé interior,
Aqui é apenas o começo do aprendizado, o entendimento da harmonia física e d’alma,
O universo é feito do equilíbrio e para que tudo seja pleno é preciso humildade;
Falta infelizmente diante de tamanha modernidade o amor ao seu próximo,
Muito mais as próprias pessoas, seguem o inverso do compartilhar, buscam o isolar-se,
Padecem muito mais as crianças que ainda nada entendem, nem porque são vítimas,
Pequenos e puros anjos de coração que não conhecem o mal do viver adulto;
Falta infelizmente diante de tamanha modernidade o amor ao seu próximo,
Neste plano o planeta como um todo ‘sofre’, fome, seca, rancores, ódio e guerras,
Pior ainda o ser que hoje pouco é humano, ignora as emoções, os sentimentos,
Aprende rapidamente a se desumanizar, retroceder e perder-se dos ensinamentos;
Nosso fardo por vezes faz-se insustentável no decorrer da existência, engana-nos,
O caminho que se deve almejar pode parecer árduo, mas haverá flores no trajeto,
Busquemos sim o sorrir, a solidariedade a qual faz estender a mão mutuamente,
O maior presente está no brilho puro d’um olhar, na sua ingenuidade que se faz refletir.